O historiador e ambientalista Paulo Bertran recebe no próximo dia 20 a Comenda Padre Silvestre instituída pelo município goiano de Jaraguá para condecorar as personalidades que contribuem ou contribuíram para engrandecimento da arte e da cultura da cidade.
O pesquisador – In Memoriam – será homenageado pelos relevantes serviços prestados a favor da cultura goiana e principalmente Jaraguá que se apoiando em pesquisas do gênio Bertran, oficializou a data de fundação de Jaraguá, devolvendo a ela sua identidade.
O evento ocorrerá dia 20/12, as 20h, na Casa da Cultura Padre Silvestre, (Jaraguá/GO)
Sobre Paulo Bertran
Paulo Bertran inaugurou um estilo moderno ao escrever a Eco-História que foi adotada como linha Bertran em várias escolas e universidades. O Eco-História vem a ser o resultado de anos de pesquisas realizadas para os onze livros que ele deixou, marcados sempre por temas ligados ao meio ambiente. No seu trabalho relata a saga que vem destruindo o cerrado desde os tempos coloniais com absoluta precisão de dados. Acompanhou a trajetória desse imenso bioma riquíssimo pela sua biodiversidade ainda pouco descoberta e já em vias de extinção. Foi durante toda a sua vida um fiel guardião.
Nasceu em Anápolis-Goiás, em 21 de outubro de 1948, filho de Tufi Cecilio Chaibub e Maria Helena Wirth Chaibub. Formou-se em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e fez pós-graduação em História e Planejamento pela Universidade de Estrasburgo, na França. Seu trabalho ficou registrado numa série de obras. São de sua autoria: Formação Econômica de Goiás (1979); Memória de Niquelância (1985); Uma Introdução à História Econômica do Centro-Oeste do Brasil (1988); História da Terra e do Homem no Planalto Central (1994). Notícia Geral da Capitania de Goiás (1997); História de Niquelância – 2ª edição revista e ampliada (1998); Cerratenses (poesia – 1998), Cidade de Goiás (2002) com fotos de Rui Faquini, Memorial das Idades do Brasil (2004) Sertão do Campo Aberto (2007), Palmeiras de Goiás, primeiro século (2006). Estes dois últimos livros foram finalizados por Graça Fleury, depois de sua morte. Professor Universitário em Brasília e Goiânia (UnB, CEUB, UCG, UFG). Economista, Ambientalista, com atuações por diversos cargos públicos e empresas privadas, fazendeiro e especialista em construções de casas de barro. Membro titular da Academia Brasiliense de Letras, da Academia de Letras e Artes do Planalto, da Academia Pirenopolina de Letras, da Academia Goianiense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, Goiás e São Paulo. Bertran morreu em 2005 em Goiânia, e um de seus grandes méritos, foi resgatar documentos importantes da história de Goiás, que estavam além mar, na Torre do Tombo em Portugal e nos arquivos de São Paulo.
Pesquisador responsável pelo reconhecimento da cidade de Goiás como Patrimônio da Humanidade; conselheiro do IPHAN; Escritor de dezenas de publicações. Foi o fundador e Diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central e do Instituto Bertran Fleury (desde 2003); Colaborador do jornal O Popular. Em 2002 redescobriu a maior cidade de pedras do país em Pirenópolis.
Prêmio Literário do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Clio de História da Academia Paulistana de História. Prêmio “Brasileiro Imortal” pelo seu trabalho em defesa do meio ambiente junto a UNESCO no concurso promovido pelo Vale em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL) e teve seu nome imortalizado em uma espécie botânica: Orquídea bertranni.
www.paulobertran.com.br
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