sexta-feira, agosto 29, 2014

Praça Consciente oferece mais um circuito de arte


Aberto ao público, o 4º Circuito de Arte Consciente contou
com programação cultural para todas as idades



 Muitas gargalhadas foram dadas durante a apresentação do espetáculo Pompilhadas e  da performance das senhoras do Divas Dance. Além disso, a criançada pôde experimentar a prática do Drift Trike, uma releitura do carrinho de rolimã e as mamães conheceram de perto o projeto Bebê Canguru, desenvolvido para ampliar o vínculo entre elas e os seus filhos.
Tudo isso, proporcionado gratuitamente ao público via 4º Circuito de Arte Consciente, no último sábado. A iniciativa foi desenvolvida para proporcionar uma maior interação do público através de apresentações lúdicas, artísticas e esportivas, que gerem bem-estar ao ar livre. As apresentações, todas gratuitas, aconteceram na Praça Consciente (Rua 27 c/ Rua T-50, Setor Marista).
Bastante prestigiado pelo público, o evento cultural teve a programação ainda mais caprichada pelos organizadores, do setor de Responsabilidade Social da Consciente Construtora, para encerrar com chave de ouro o projeto neste ano. Confira os detalhes das principais atrações que aconteceram por lá:

Teatro
Um dos destaques no 4º Circuito de Arte Consciente foi a presença do ilustre artista goiano Mauri de Castro, que apresentou um espetáculo inédito em Goiânia durante o evento: o Pompilhadas, um recital de poesias encenadas e costuradas musicalmente, que fala de política através do humor. O artista, que viajou o Brasil, décadas atrás, ao lado do nordestino Pompilho Diniz com esse número, fez uma releitura da
peça que foi apresentada, juntamente com os atores Jefferson Lobato e Takaiúma Correia,  da Cia de Teatro Cidade Livre.
Muito entusiasmado, Jefferson Lobato disse que para ele está sendo um momento importante de formação ao lado de Mauri de Castro, uma referência como artista.  “A ideia é utilizar do humor para gerar a conscientização das pessoas. Vamos falar sobre a importânciado voto através de poemas sem tocar em nomes, partidos...”, adiantou.

Divas Dance
Projeto nacional que chegou a Goiânia há cerca de um ano, o  “Divas Dance – um jeito feliz de ver a vida”  foi apresentado também no  4º Circuito de Arte Consciente.  Trinta senhoras suaram a camisa dançando o som de músicas que marcaram e ainda marcam épocas: “...era um biquíni de bolinha amarelinha, tão pequenininho” e “eu quero tchu, eu quero tchá...”. E, quem sabe inspirar outras mulheres a incluírem a prática da atividade física em seus cotidianos. De acordo com a educadora física, Daniela Silva esse projeto visa motivar às senhoras, que muitas vezes ficam ociosas em casa ou sentem-se inibidas em praticar atividades físicas em academias. “Com a dança elas conseguem mais independência e felicidade para o dia a dia”, concluiu.

Trike
O trike, que é uma revolução do antigo carrinho de rolimã originou uma nova atividade, o  Drift Trike, que significa “deslizar em um triciclo”.  A brincadeira, que também tem ganhado adeptos entre adultos praticantes de esportes radicais, aconteceu na Praça Consciente e entusiasmou crianças a partir de 7 anos. A Rua 27 foi fechada especialmente para a atividade.
Segundo os organizadores do 4º Circuito Arte Consciente, Felipe Inácio Alvarenga e Flávia Felipe de Oliveira, a intensão foi recordar as brincadeiras da infância, pois hoje em dia as crianças estão mais tempo conectadas com jogos em tabletes e smartphones. “Vamos estimular também que os pais participem da brincadeira do trike, junto com o filho. Assim, a interação será bem melhor”, disseram. 
No total foram 10 trikes para serem revezados entre os participantes. Amarelinha, tênis de mesa, pebolim, tobogã inflável complementaram as opções de atividades para a criançada.

Bebê Canguru
O nascimento de um filho é mágico para qualquer família. O choro do bebê que acontece após o corte do cordão umbilical tem um significado muito mais amplo do que, simplesmente, o início da respiração. Repercute também em outras questões psicológicas, que podem no futuro gerar uma angústia existencial do indivíduo. Estas são as premissas da pesquisa de 12 anos da psicanalista lacaniana, Luciene Godoy, que aponta o método-canguru como uma via simples para melhorar a vida da criança.
Desde 2013, através da ONG Bebê Canguru a pesquisadora tem difundido o método. Inclusive, já implantado em algumas maternidades de Goiânia. O intuito é ensinar às mães a prática da extero-gestação - bebês colados ao corpo da mãe - por meio do uso de bolsinhas cangurus. Contrapondo a cultura popular, ao invés de colocar o bebê no berço e ensiná-lo desde cedo a não “ficar manhoso”, a especialista orienta que manter o bebê junto ao corpo da mãe durante os primeiros meses de vida tem um efeito
poderoso da vida da mãe e da criança. Ela participou do 4º Circuito de Arte Consciente para levar este esclarecimento ao público.

“Eu espero encontrar na Praça Consciente um público receptivo. O projeto  Bebê Canguru  não é só para mães. É para famílias e para toda a sociedade”, explicou. O método foi apresentado de forma lúdica através de um desenho animado e por meio da dança: mães dançaram forró com seus filhos a tiracolo, para evidenciar que a prática não é cansativa; ao contrário: é muito prazerosa.
O método-canguru é indicado tanto para bebês prematuros quanto para os que nascem no tempo certo e traz benefícios para mães e filhos. No caso dos bebês prematuros, o contato ameniza o sofrimento passado na UTI, uma vez que eles recebem calor e energia no contato com a mãe, explicou a especialista.  Para os que nascem de ciclos completos promove uma adaptação à vida fora do útero mais segura e tranquila, e eles também devem utilizar o método pelo menos por três meses, podendo chegar até seis. “Ele evita o estresse da mãe como cansaço, esgotamento e até depressão pós-parto e para o recém-nascido evita as cólicas, refluxo, entre outras”, explicou.

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