O teste costuma ser realizado na unidade de saúde
onde o bebê nasceu,
entre o terceiro e sétimo dia de vida.
Extremamente
importante, acredita-se que todo mundo já tenha ouvido falar sobre o teste do
pezinho, também conhecido como triagem neonatal. O exame é feito a partir de
sangue coletado do calcanhar do bebê e permite identificar doenças genéticas e
congênitas (que se desenvolvem no útero). Exatamente por isso fazer o teste do
pezinho em bebês recém-nascidos é essencial, já que as doenças identificadas
pelo exame não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo,
podem causar sérios danos à saúde.
O
teste costuma ser realizado na unidade de saúde onde o bebê nasceu, entre o
terceiro e sétimo dia de vida. O Ministério da Saúde tem um programa nacional e
o teste do pezinho básico é obrigatório por lei em todo o Brasil. Alguns
municípios, inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório
se não tiver feito o teste do pezinho anteriormente.
De
acordo com Cynara Porto, pediatra do projeto Baby Home, o exame comum detecta
quatro tipos de doenças. "O teste do pezinho comum, o básico, detecta
fenilcetonúria, fibrose cística, hipotireoidismo congênito e anemia
falciforme." No entanto, ainda segundo Cynara, há outros tipos de exames
mais completos. "É possível, ainda, realizar os testes do pezinho
ampliado, plus e master", explica a pediatra.
Conforme
Camila Cury, também pediatra do Baby Home, o teste ampliado detecta um problema
a mais do que o comum. "O exame ampliado detecta todas as doenças que
podem ser encontradas no exame comum e mais a hiperplasia adrenal
congênita", conta. "Já o teste plus detecta todas as doenças dos
outros dois exames e mais a deficiência de biotinidase, a galactosemia e a
toxoplasmose congênita", acrescenta. "E, por último, o exame master,
além de todas as doenças anteriores, também detecta a deficiência de G6PD,
sífilis congênita, citomegalo virose congênita, doença de chagas e rubéola
congênita", conclui.
Baby Home
Quando
pensamos na maternidade, logo nos vem à mente a imagem de uma mãe,
confortavelmente sentada, com o bebê no colo ao sugar seu seio e ambos com
semblantes suaves e serenos, experimentando alegremente o momento. Afinal,
dizem que ter um filho é uma das melhores experiências da vida. Mas essa bela
imagem nem sempre é exatamente assim, isso porque já nos primeiros meses da
gravidez até um bom período após o parto algumas dificuldades, tanto para a mãe
quanto para o bebê, podem surgir. Por isso, o acompanhamento médico não só é
importante como também necessário. No entanto, nos primeiros dias de vida, a
mãe e o recém-nascido podem enfrentar dificuldades para sair de casa e se
encaminhar até um consultório. É aí que entra o atendimento domiciliar chamado
Baby Home.
Segundo
as pediatras Camila Cury e Cynara Porto, que realizam o serviço em Goiânia,
“baby home é um atendimento pediátrico domiciliar com uma metodologia inovadora
que visa promover comodidade para a família e maior interação entre médico e
paciente, desde os seus primeiros dias de vida”. Ainda segundo as
médicas, além de bem-estar, o serviço traz vantagens para o recém-nascido e para
a mãe. “O baby home propicia maior comodidade, conforto e atenção nos primeiros
dias de vida do bebê e diminui as ansiedades e dúvidas da família”, afirmam.
Sobre Camila Cury
Camila
Cury Rodrigues Costa é pediatra formada pela Faculdade de Medicina de Itajubá,
Minas Gerais. Apaixonada pelo universo infantil, Camila é especialista em
pediatria geral pela residência do Hospital Materno Infantil, em Goiânia,
Goiás. A médica é atuante em consultório e sala de parto, com atenção especial
para gestantes no preparo para chegada dos bebês, além de prestar o serviço de
Baby Home.
Sobre Cynara Porto
Cynara
Porto Ferreira dos Santos é pediatra formada pela Faculdade de Medicina de
Campos, com residência em pediatria no Hospital Materno Infantil. É atuante em
serviços de UTI neonatal e sala de parto baixo e alto risco, também no Hospital
Materno Infantil e Hospital Maternidade Vila Nova, além de prestar o serviço de
Baby Home.
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