Procedimento retorna
aos holofotes em consultórios médicos, com
formulação mais
branda e menos riscos de infecção ou outras
complicações
proporcionando rejuvenescimento facial surpreendente.
Um respeitável senhor de quase 70 anos, o peeling de
fenol já teve seu auge entre celebridades no século passado antes de perder seu
lugar para os lasers. Porém, ele está retornando aos consultórios médicos nos
últimos anos e o motivo é simples: não existe nenhum outro procedimento não
cirúrgico que proporcione resultados como os dele. “O Fenol é um composto
químico usado para atingir as camadas mais profundas da derme. Ele chega
até a sexta camada da pele e lá é neutralizado pelos vasos sanguíneos. Daí, até
as camadas mais superficiais da pele vão ter um rejuvenescimento muito grande”,
afirma o médico e cirurgião oculoplástico, Bernardo Magacho.
A diferença do peeling de fenol para outros tratamentos
é justamente o alcance mais profundo, onde os outros tratamentos de pele
não podem chegar. “Hoje nossas células das camadas mais superficiais da pele já
têm memória e, por isso, produzem uma pele com influência de agentes externos,
sejam radioativos ou oxidantes, ou seja, já produzimos uma pele envelhecida. E
o fenol estimula as células mais profundas a produzirem a nova pele. Essas
células estão menos suscetíveis ao contato do meio externo, por isso nasce uma
pele mais nova em relação aos outros tratamentos”, afirma o cirurgião.
Não existe idade mínima para a aplicação, mas o tratamento só é indicado
para lesões mais profundas como marcas severas de expressão, cicatrizes de
acne, entre outros. A cicatriz é uma lesão irreversível e quando a pele
não consegue se regenerar mais o que é possível é melhorar o aspecto dela. A
contraindicação é para peles morenas ou negras e para quem está usando
medicamentos como o Roacutan há menos de seis meses ou com
infecção ou feridas no local da aplicação.
O peeling de fenol é uma “quimiocirurgia” que proporciona resultado mais
rápido que outros tratamentos. “Quando se faz o procedimento vai ter todo o
processo de edema, formação de crosta e o paciente é orientado a só lavar o
rosto no terceiro dia. Quando as crostas começam a cair é receitado um
cosmético específico do produto e ele vai ver uma pele bem rejuvenescida que
nasce muito avermelhada e, aos poucos, vai retomando a coloração normal, mas
quando descama já é possível ver a pele bem diferente do que era antes”,
finaliza Bernardo.
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