Especialista da Faculdade Estácio dá dicas para quem deseja
abrir o próprio negócio e não sabe por onde começar
Em tempos de crise e altos índices de desemprego, muitas pessoas tem
buscado novos desafios no mercado de trabalho. Neste contexto, cresce o número
de empreendedores: pessoas que desejam comandar seu próprio negócio. Apesar de
parecer uma boa alternativa para o desemprego e para as complicações do cenário
econômico, é importante se atentar para certas questões antes de tomar qualquer
decisão definitiva.
Segundo o administrador e coordenador do curso de Recursos Humanos da
Faculdade Estácio, Sandro Rodrigues, o primeiro ponto a ser observado é a
relevância do produto ou serviço que o negócio planeja oferecer para o mercado.
"Através de pesquisas de campo, é possível verificar se há demanda,
procura e necessidades a serem supridas, a partir do que o empreendedor pensa
em oferecer", destaca.
Tendo o nicho de mercado definido, é importante mapear e conhecer os
públicos com os quais a empresa deverá estreitar relacionamentos: fornecedores,
clientes, comunidade e outros. "Neste momento, é importante identificar
hábitos, práticas, costumes e expectativas de cada um desses públicos",
ressalta Sandro.
Em um mercado cada vez mais competitivo, é necessário buscar surpreender
no produto ou serviço que será ofertado, ainda que similares já existam.
"A inovação também deve fazer parte do roteiro de um aspirante a
empreendedor. O segredo é instigar a curiosidade das pessoas com algo novo e
diferente. Despertar o interesse do público é um dos caminhos para
conquistá-los e fidelizá-los como clientes", revela o especialista.
Além de conhecer bem o nicho escolhido, os empreendedores também devem
avaliar oportunidades, desafios e riscos, o que é possível por meio da
estruturação de planejamentos estratégicos e planos de negócios, por exemplo.
"Outro ponto importante é o planejamento financeiro, que é fundamental
para não perder a lucratividade, além de manter a empresa com capital de giro
suficiente para sobreviver neste cenário de crise", ressalta Sandro.
Após todo o processo de análise e planejamento, é necessário, por fim,
entender as questões burocráticas que envolvem o tipo de negócio que será
iniciado, como a documentação e as licenças necessárias para seu funcionamento.
Segundo Sandro, além do que já foi exposto, ainda há algumas dicas que
podem ser valiosas para quem quer empreender e não tem muito capital para
investir: ofereça um atendimento de qualidade; transforme seus amigos e
familiares em primeiros clientes; aprenda novas habilidades para poupar
contratações imediatas; considere começar seu negócio como home office; tenha
perfis nas redes sociais.
"Buscar conhecimentos que não sejam de sua área de formação
inicial, como Marketing Digital, por exemplo, agregam muito valor ao novo
negócio. Isso porque vivemos em um mundo conectado e seus clientes certamente
estarão em algum lugar da web. Investir em estratégias digitais potencializa a
visibilidade da marca sem limites geográficos", destaca Sandro.
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