sexta-feira, abril 07, 2017

Cirurgias de coluna: evolução de materiais e técnicas dá segurança ao paciente

Desde a década de 90, técnicas e materiais vem sendo aprimorados para realização 
de cirurgias mais complexas com segurança e rapidez, melhorando 
a performance do médico e a recuperação do paciente. 



Há algumas décadas, as cirurgias de coluna eram vistas como impossíveis e muito perigosas. Havia medo de sangramento, dores no pós-operatório, riscos de paraplegia e até casos mais graves de óbitos. Além disso, a recuperação demorada para cicatrização das estruturas musculares e ósseas lesadas com o corte cirúrgico também fazia com que muitas pessoas preferissem conviver com dores a tentar passar por uma cirurgia. Porém, com o passar do tempo, as técnicas cirúrgicas menos invasivas e com cortes menores foram sendo aprimoradas ao mesmo tempo em que as empresas investiram em equipamentos OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) com menor tamanho, maior qualidade e alta performance.
Segundo o sócio da Extra Corpus – Equipamentos Hospitalares, Douglas di Bellis, as cirurgias de coluna evoluíram muito nos últimos anos. Dentre as mais realizadas atualmente estão o tratamento cirúrgico da hérnia de disco e a artrodese lombar. “Para as duas situações, a demanda do profissional médico é muito exigente e o fornecedor precisa entregar produtos OPME de alta qualidade, confiabilidade e segurança, além de fornecer equipamentos de escopia de última geração e dar apoio com material cirúrgico e instrumentadores capacitados e treinados para cada situação visando à saúde do paciente”, explica.

Douglas di Bellis

A partir do final dos anos 90, houve uma verdadeira revolução na qualidade e confiabilidade das cirurgias de coluna com o surgimento dos parafusos pediculados. “Os novos materiais permitem fazer cirurgias mais complexas de maneira segura e rápida. Do ponto de vista biomecânico houve avanços significativos e pacientes que foram vítima de traumas graves de coluna já podem caminhar logo após a cirurgia enquanto antes ficavam até seis meses restritos ao leito em repouso absoluto. Outro avanço é a qualidade do material usado para cirurgias de escoliose que antes demandava do cirurgião 12h de cirurgia, e hoje são feitas em 4h”, afirma Douglas.

De acordo com Douglas, o diferencial do processo cirúrgico está no planejamento da cirurgia em termos de material e de suporte ao médico. “Buscamos constantemente inovações no mercado e atualmente disponibilizamos material de última geração certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sempre levamos em consideração as preferências de cada médico, pois com o processo adequado e bem planejado reduzem-se as chances de falhas e infecções pós-operatórias. Nossos parceiros contam com uma empresa sólida e com histórico ético no mercado”, finaliza.

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