sexta-feira, outubro 26, 2012

Vanessa da Mata seduz no Flamboyant In Concert

Artista, que se apresentou no dia 23 em Goiânia, viaja pelo Brasil e exterior cantando sucessos de seus 10 anos de carreira. 



O Flamboyant In Concert finalizou a temporada de shows deste ano em grande estilo. No palco, a cantora e compositora Vanessa da Mata fez uma apresentação inspirada em seus sucessos consagrados e também no quinto disco "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias". Com este último trabalho, lançado no final de 2010 pelo selo Jabuticaba, com distribuição da Sony Music, a artista viajou por quase todo o Brasil.

Com quase 10 anos de carreira e uma trajetória de sucesso tanto no país como no exterior, a jovem artista alcançou uma marca memorável. São cinco álbuns lançados e diversos hits nacionais. Somente em novelas foram mais de 10 músicas que embalaram personagens inesquecíveis e que até hoje fazem parte da trilha sonora de muita gente.

Em suas composições, ela consagrou-se por seu talento para costurar palavra, som e poesia, tendo a partir dos 21 anos, canções gravadas por Maria Bethânia, Daniela Mercury e Chico César. Ela também trabalhou ao lado de Milton Nascimento e Baden Powell.

No show, que pode ser conferido em Goiânia no dia 23 de outubro, Vanessa também apostou num repertório de novas canções do CD - como “O Tal Casal” e “Te Amo” - além de algumas surpresas e sucessos, entre eles, “Ai Ai Ai”, “Boa Sorte”, “Amado” e “Não Me Deixe Só.

No palco, a artista foi acompanhada por Pedro Dantas (baixo), Stephane San Juan (bateria), Donatinho (teclados) e também Maurício Pacheco e Júnior Boca, nas guitarras.


Sobre Vanessa da Mata

Vanessa da Mata nasceu em 1976, em Alto Garças, no Mato Grosso – uma pequena cidade 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras. De formação autodidata, ouviu de tudo na infância. De Luiz Gonzaga a Tom Jobim, de Milton Nascimento a Orlando Silva. Ouviu também de ritmos regionais como o carimbó, dos discos trazidos das viagens de um tio à Amazônia. Ouviu samba, música caipira e até música brega italiana, sons que chegavam pelas ondas da rádio AM.

Aos 14 anos, Vanessa se mudou para Uberlândia, em Minas Gerais, cidade a mil e duzentos quilômetros de distância de Alto da Graça. Foi para lá sozinha, morar em um pensionato: se preparava, então, para prestar vestibular de medicina. Mas já sabia o queria: cantar. Aos 15, começou a se apresentar em bares locais.

Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na Shalla-Ball, uma banda de reggae de mulheres. Três anos depois, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e de modelo.

Em 1997, conheceu Chico César: com ele, compôs "A força que nunca seca". A música foi gravada por Maria Bethânia, que a colocou como título de seu disco, em 1999. A gravação concorreu ao Grammy Latino e também foi gravada no CD de Chico, “Mama Mundi”. O Brasil descobria uma grande compositora. Bethânia voltou a gravar Vanessa: “O Canto de Dona Sinhá” esteve no CD “Maricotinha” – com participação de Caetano Veloso - e em sua versão ao vivo. Já “Viagem” foi gravada por Daniela Mercury em “Sol da Liberdade”. Com Ana Carolina compôs “Me Sento na Rua”, do CD “Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001).

A voz e a presença de Vanessa começavam também a chamar atenção. Fez participações em shows de Milton Nascimento, Bethânia e nas últimas apresentações de Baden Pawell: estava pronta para estrear em carreira solo.

Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Vanessa da Mata” (Sony) – que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin. Entre os sucessos deste disco estão “Nossa Canção” (trilha sonora da novela “Celebridade”), “Não me Deixe só” - que estourou nas pistas com remix de Ramilson Maia - e “Onde Ir” (que esteve na trilha da novela “Esperança”).

O segundo disco, “Essa boneca tem manual” (Sony), foi lançado em 2004 e teve produção de Liminha, como quem também dividiu as composições. Além de suas próprias canções – como "Ai ai ai...", ''Ainda bem'' e "Não chore homem", regravou “Eu sou Neguinha” (Caetano Veloso, versão que integrou a trilha da novela “A Lua me disse”) e "História de uma gata" (Chico Buarque, de "Saltimbancos"). Como “Ai ai ai..”, música nacional mais executada nas rádios em 2006, o álbum chegou a Disco de Platina.

“Sim”, o terceiro disco, lançado em 2007, foi produzido por Mario Caldato e Kassin. O álbum foi gravado entre a Jamaica e o Brasil. Das 13 faixas, cinco tem a participação de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana. “Sim” é definido, pelo seu título, como “uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta”. E conta com participações de Ben Harper, João Donato, Wilson das Neves, Don Chacal e um time da nova geração da música brasileira, como o baterista Pupillo (Nação Zumbi) e os guitarristas Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Pedro Sá e Davi Moraes, entre outros.

Em 2009 Vanessa lançou seu primeiro DVD e CD ao vivo, o “Multishow Ao Vivo -Vanessa da Mata”. Gravado em Paraty e dirigido por Joana Mazzucchelli, o projeto registrou músicas de seus três trabalhos: "Sim", "Essa Boneca tem manual" e "Vanessa da Mata". No palco, além de sua banda, Vanessa foi acompanhada pela dupla de jamaicanos Sly Dunbar (bateria) e Robbie Shakespeare (baixo).

Em 2010, Vanessa lança "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias", seu quinto disco. Produzido por Kassin e mixado por Mario Caldato, o CD tem 12 faixas inéditas, uma parceria com Lokua Kanza ("Vá") e outra com Gilberto Gil ("Quando Amanhecer").

Atualmente, ao lado dos produtores Kassin e Liminha, amigos de longa data, Vanessa daMata está em processo de finalização de seu próximo trabalho, que deverá ser lançado em 2013.

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